E eu que sempre quis ter o controle de tudo, do timão e do leme do meu barco, das coordenadas e dos ventos, não aprendi a padecer.
Não aprendi o sofrer e o gozar do sujeito assujeitado, da alma que levemente sucumbe e se deixar levar na correnteza do que passa, do que se passa (e então, e só então, algo lhe passa).
Acho que meu sujeito é moderno... Mas os tempos mudaram... E esse sujeito anacrônico nada tem de contemporâneo...
Amor, se eu fechar os olhos e lhe der a mão, você me ensina?
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