quinta-feira, 31 de outubro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Diagnóstico
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
(des)faz
... e, de repente, já é tudo vapor aqui dentro. Indícios do
que já foi e continua sendo, mas já é outra coisa...
sábado, 21 de setembro de 2013
A morte da Esperança
Não foi a última a morrer.
Também não foi a primeira.
Tampouco morreu de velha.
Consta no atestado de óbito que a morte foi causada por um poderoso punhal de puro aço, cravado no
peito às 5 horas, na Avenida Central.
Cansada de esperar, em um golpe certeiro, a Esperança morreu de desgosto.
(... mas as pessoas na sala de jantar...)
Também não foi a primeira.
Tampouco morreu de velha.
Consta no atestado de óbito que a morte foi causada por um poderoso punhal de puro aço, cravado no
peito às 5 horas, na Avenida Central.
Cansada de esperar, em um golpe certeiro, a Esperança morreu de desgosto.
(... mas as pessoas na sala de jantar...)
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Desprendida
Descobriu que não havia grilhões, nem laços.
Abriu a porta.
Deixou-se rasgar pelo o ar fresco.
Colocou o pé na estrada.
E foi...
terça-feira, 17 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
Bad
Outro dia, li que ser boazinha, gentil e simpática não fará a vida florir... Concordo.
Hora de acordar a menina má e tirar-lhe da coleira. E soltar todos os palavrões e gritos atravessados na garganta que me impedem até de respirar. Sem direito a rezar baixo pelos cantos e sem culpa por ser uma menina má.
Ceder aos desejos dos outros me isola de mim... Ser eu mesma me afasta dos outros... Então, prefiro fazer o que eu quero e estar sempre comigo. E foda-se o resto.
Hora de acordar a menina má e tirar-lhe da coleira. E soltar todos os palavrões e gritos atravessados na garganta que me impedem até de respirar. Sem direito a rezar baixo pelos cantos e sem culpa por ser uma menina má.
Ceder aos desejos dos outros me isola de mim... Ser eu mesma me afasta dos outros... Então, prefiro fazer o que eu quero e estar sempre comigo. E foda-se o resto.
domingo, 1 de setembro de 2013
Cárcere privado
sábado, 31 de agosto de 2013
Da inteireza
Sou inteira. E me completo.
Carrego meus livros, um café, um lápis, um papel e a possibilidade de uns versos.
E isso me basta.
domingo, 18 de agosto de 2013
Da ausência
No começo, a falta e a distância deixavam saudade e esperança.
Depois, a falta foi tanta e a distância tamanha que o corpo se acostumou com a falta e a ausência se tornou rotina.
A esperança fez as malas. Não espero nada.
Quanto a saudade, não sei que fora feito dela.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Nada
Caramba! Nunca mais uma crônica.
Eu é que ando muito chata ou é o meu mundo que tá muito sem graça?
Os dois.
terça-feira, 2 de julho de 2013
(ex)periência
... e eu que falo de experiência, há quanto tempo não sei o que é uma?
O que se passa comigo?
É justamente esse o problema: nada me passa, nada me acontece, nada me toca.
Sinto que estou embotada; há uma crosta no pensamento, no juízo, no corpo, nos sentidos. Ontem intensa, hoje tensa. E só.
Preciso
d-e-s-a-c-e-l-e-r-a-r o p-a-s-s-o
m-u-d-a-r o c-o-m-p-a-s-s-o...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Elena
Saí do cinema tonta. O corpo,
pelo salgadinho
que comi antes da sessão. A alma, pela história. A quem Petra
procura? Elena? Ela mesma? A quem eu procuro? Eu procuro?
Vi delicadeza, profundidade,
intensidade, vida e morte, em meio a um mundo louco - geralmente tão
superficial e tão “para inglês ver”. Por que será que as pessoas assim, desse
jeito, sofrem tanto? Acho que é porque sentir dói. Ser dói. Encontrar-se e
descobrir-se dói. Sentir é padecer. E almas delicadas, porque sensíveis,
padecem com o mínimo, com o insuspeito, com o que parece bobagem, com o
despercebido. Sim, pela capacidade de sentir aguçada, elas percebem o
despercebido; e isso dói.
Querer mais dói. Mais fácil
acostumar-se com o habitual, querer menos, sonhar menos, sentir menos, ser
menos. A Pequena Seria morreu por querer muito. Será que eu tenho medo de
querer?
Cá com meus botões, começo a
ficar com medo da minha melancolia intrínseca (oprimida e reprimida) e assumo,
com pesar, que sou covarde...
...acho que dançar com a lua deve
ser bom...
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Da elegância
Sempre tive o pé atrás com essa coisa de ser chique
Quando penso em chique me vem à mente 10 kg de bijuterias douradas (com muitos brilhos!!), estampa de onça e por aí lá vai. Nunca tive vontade de sê-lo.
Vivo em busca da elegância. Elegância não tem nada a ver com quanto se gasta com moda. É mais uma questão interna, um estado de espírito revelado nos gestos, jeitos, trajes e trejeitos.
Pensando sobre, acho até que construí uma máxima: ser chique é cafona, bom mesmo é ser elegante.
E de elegância Paul Valéry entende. É dele uma definição perfeita: elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir.
sábado, 20 de abril de 2013
... de delicadeza
Pensando cá com meus botões, cheguei à conclusão de que
pessoas delicadas não conseguem ser grossas. A grosseria lançada ao outro lhe
feriria a própria alma.
E não falo da delicadeza de fachada traduzida em boas
maneiras. Falo daquela delicadeza profunda, de corpo e de alma.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
De poesia
"Poesia serve exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calçada de uma agitada metrópole. Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, para evitar repetições, para provocar um estranhamento, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento".
de Martha Medeiros, em Doidas e Santas
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
Férias
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