Meu misterioso cavaleiro
Em teu cavalgar errante
Levai-me contigo, no lombo
Do teu cavalo Rocinante
Recostada em teu peito, seguirei
A vibrar com cada intento
E com alegria, beijar-te-ei ao vê-lo
Derrotar os moinhos de vento
As gotas da aurora virão nos despertar
O matiz vermelho do horizonte
Pintará os labirintos do nosso caminhar
E após cada aventura e desatino
Ao fim e ao cabo de todo dia vivido
O leito de amar será nosso destino
4 comentários:
Eu adorei essa história de leitor de amar! Lindo o poema!
Ai da vida sem aventura e desatino...
Lindo.
Bjs
Será esta a visão de Dulcinéia sobre o seu amado Dom Quixote? Ah, podemos entrar um pouquinho numa mente alucinada, não? Afinal, como Othello pode matar Desdêmona? Ele deveria ter lido o último capítulo...
E em cada aventura, um dia vivido, um destino, um desatino...
Beijos.
Raimundo Poeta
Enquanto lia, imaginava a Dulcinéia debruçada sobre uma janela sussurrando ao vento o seu amor por Dom Quixote.
Belíssimo poema! ❤
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