Estilhaços pontiagudos,
Engrenagens desengrenadas,
Frações esparramadas.
O laço frouxo se desfez.
O tempo deslizou.
Beijou o chão.
Desnudou-me.
Ponteiros não apontam.
Pontas soltas,
Sem eixo, sem nexo.
E já não há...
Não há compasso,
Não há sem passo:
Aqui o tempo não passa, jaz.
Um comentário:
Essas questões de tempo e de espaço são de dar um nó na cabeça. Ainda queria escrever sobre o dia que vi o tempo parar de correr e passar mais calmamente. Mas o tempo em cacos... hum...
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