sábado, 21 de setembro de 2013

A morte da Esperança

Não foi a última a morrer.
Também não foi a primeira.
Tampouco morreu de velha.
Consta no atestado de óbito que a morte foi causada por um poderoso punhal de puro aço, cravado no
peito às 5 horas, na Avenida Central.
Cansada de esperar, em um golpe certeiro, a Esperança morreu de desgosto.
(... mas as pessoas na sala de jantar...)

Nenhum comentário: