sábado, 21 de abril de 2012

de ser...



Escrevo para viver. Escrevo para ser. Escrevo, logo existo.
Nas palavras, eu sou. Porque sou palavra. Sou verbo, substantivo, adjetivo. Sou sujeito, predicado, objetos e complementos.
Escrevo por que sou o dito e o nao dito; o que fala e o que cala; linhas e entrelinhas.
Sou o fluxo e a pausa. Sou ponto, sou virgula e muitas reticencias...







quarta-feira, 18 de abril de 2012

dos livros...

Aprendi com Machado de Assis que felicidade e casamento são questões de decisão... 
E aprendi com Adriana Falcão que certeza é quando a ideia cansa de procurar e para...



domingo, 8 de abril de 2012

De Pathos


E eu que sempre quis ter o controle de tudo, do timão e do leme do meu barco, das coordenadas e dos ventos, não aprendi a padecer.
Não aprendi o sofrer e o gozar do sujeito assujeitado, da alma que levemente sucumbe e se deixar levar na correnteza do que passa, do que se passa (e então, e só então, algo lhe passa).
Acho que meu sujeito é moderno... Mas os tempos mudaram... E esse sujeito anacrônico nada tem de contemporâneo...

Amor, se eu fechar os olhos e lhe der a mão, você me ensina?