sábado, 7 de maio de 2011

No museu

Visitando dois museus de uma capital aqui do Brasil, tive vontade de conversar com os seguranças que trabalhavam neles. Em um deles, conversei com um senhor que ali trabalhava há mais de dez anos e com um rapaz mais novo, que estava neste emprego há alguns meses. Dentre outras coisas, na simpática prosa que engatei com um de cada vez, perguntei-lhes o que achavam de trabalhar ali. O primeiro respondeu que era um privilégio estar perto de obras tão importantes e começou a falar-me sobre sua preferência pelos quadros de Renoir. O segundo disse que era muito bom ver de perto obras sobre as quais ouviu falar na escola e que estar ali era uma aula de história. Citou um dos quadros, dizendo que tinha visto sua imagem em um livro de literatura no Ensino Médio. No outro museu, também conversei com duas pessoas, um rapaz e uma moça. Ela estava ali há dois anos e ele há alguns meses. Ao fazer a mesma pergunta do museu anterior, a reposta de ambos, um por vez, selou as conversas num “É legal”.

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