Tez limpa.
Pele nua.
Carne crua.
Cara a cara.
Olha-me nos olhos e perscruta-me:
- Quem és?
- Quem sou?
- O que és?
- O que sou?
De quem é esse rosto? De quem é essa face? O que é esse rosto?
Conheço, mas não reconheço... Ou reconheço que não me conheço?!
Deleito-me com o que vejo, e reconheço que me espanto no que conheço ao comparar o fui e o sou.
Reconheço no que fui o que me tornou. E sendo eu mesma outra no futuro e no passado... sendo, sou presente eu mesma.